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Você é um 'otaku'? Qual o significado do termo e outras curiosidades

Cosplayers se divertem na CCXP 2019 - Mariana Pekin/UOL
Cosplayers se divertem na CCXP 2019
Imagem: Mariana Pekin/UOL

Letícia Naísa

Do TAB

24/07/2020 04h02

Se você foi jovem entre os anos 1990 e 2000, provavelmente já ouviu falar nos otakus. Talvez, de tanto assistir "Cavaleiros do Zodíaco" e "Naruto" na televisão, você até seja um.

Jovens leitores assíduos de mangás e fãs de animes formam uma tribo peculiar que anda pelas ruas da Liberdade, bairro nipônico de São Paulo, em busca das últimas publicações vindas do Japão. Apesar de difundidos mundialmente, os otakus nem sempre foram vistos com bons olhos. Hoje, são uma tribo urbana reconhecida e marcam presença até mesmo em protestos pelo mundo — ao lado dos fãs de k-pop.

Veja algumas perguntas e respostas sobre os otakus.

Saiba tudo sobre os otakus

O que é otaku?

Otaku é o termo usado para definir as pessoas que se interessam pela cultura pop japonesa, em especial os animes (desenhos animados) e mangás (histórias em quadrinhos), e que consomem produtos culturais japoneses.

Muitos dos otakus também praticam cosplays (atividade em que se vestem como seus ídolos e fazem performances) de bandas e personagens japoneses. Uma das principais marcas dos otakus é a grande obsessão pelos produtos culturais pop. Os otakus são um fenômeno global de consumo de cultura japonesa.

O que significa otaku?

Globalmente, o termo se disseminou com o significado de quem é aficcionado por cultura japonesa, em especial animes e os mangás. Mas, na língua japonesa, a palavra originalmente significa "vossa casa", e é um termo usado em sinal de respeito. "Viver num casulo" também é significado para otaku. O novo uso surgiu nos anos 1980 para denominar um grupo social emergente no Japão de jovens fãs de cultura pop.

Quando surgiu o termo otaku?

O termo já existia na língua japonesa, mas seu novo sentido apareceu pela primeira vez um conto do escritor Akio Nakamori de 1983, que identificou características peculiares dos jovens em uma feira bienal de revistas em quadrinhos em Tóquio.

Na história, ele descreve um grupo social formado por jovens diferentes que praticavam cosplay e ficavam em filas para ver um filme de animação no dia da estreia, ou pegar um autógrafo de seus ídolos de j-pop (música pop japonesa). Nakamori também os descreve como pessoas que gostam muito de tecnologia, como equipamentos eletrônicos e computadores.

Em 1987, contudo, a palavra ganhou um sentido pejorativo, quando a imprensa japonesa classificou como "otaku" o técnico em fotografia Tsutomu Miyazaki, que matou e mutilou quatro meninas de 4 a 7 de idade. Miyazaki também praticava necrofilia e atos de canibalismo. Quando foi preso, em 1989, a polícia encontrou em sua casa mangás e fitas VHS de animações (animes) pornográficos.

Com a visibilidade do caso, outros criminosos foram associados à tribo dos otakus. Em 1995, o mentor de um atentado terrorista no metrô de Tóquio, Shoko Asahara, também foi classificado como otaku por ser fã de robôs e tecnologia. Traços antissociais dos jovens otakus foram colocados em evidência com a repercussão dos casos, e o termo ou a ser julgado de forma negativa, mas no Ocidente, "otaku" aportou com uma carga mais positiva — na revista norte-americana Fortune, otakus foram descritos como os "ciberpunks do Japão".

O que é preciso para ser otaku?

Inicialmente, fãs de cultura pop japonesa não se identificavam com o termo otaku, pela conotação pejorativa que a palavra recebeu no Japão. Hoje, os otakus são uma tribo mais aceita dentro daquele país e pelo mundo, e os animes, mangás e bandas de pop japonesas fazem parte do universo otaku. As pessoas otaku também costumam frequentar eventos de animes e mangás, além de fazer cosplays de seus personagens favoritos e seus ídolos. Tendem a mergulhar no universo dos heróis, e estudar cada detalhe, acumulando conhecimento específico sobre determinado assunto, objeto ou história.

O que é otaku Naruto?

"Naruto" é uma série de mangás que conta a história de um jovem ninja, criado numa pequena vila japonesa, que busca se tornar um líder. A série foi adaptada para anime e foi transmitida pela televisão aberta brasileira durante os anos 2000.

"Naruto" é a terceira série de mangás mais vendida na história. Também ganhou adaptação para o cinema, para o videogame e até para os palcos de teatro. Os otakus costumam ser fãs da saga, que virou um símbolo entre a tribo, ao lado de "Cavaleiros do Zodíaco", outra série de mangás adaptada para a televisão.

Naruto faz sinal de mão nos corredores da CCXP - Mariana Pekin/UOL - Mariana Pekin/UOL
Naruto faz sinal de mão nos corredores da CCXP 2017
Imagem: Mariana Pekin/UOL

Como os otakus chegaram ao Brasil?

A vinda de imigrantes japoneses, a partir do início do século 20, trouxe ao Brasil a cultura do país. No Japão, o consumo de mangás e animes faz parte do cotidiano. Os produtos foram trazidos pelos imigrantes para manter viva a cultura entre os descendentes e acabaram sendo incorporados pela cultura jovem brasileira.

Com a globalização mais intensa nos anos 1990, animes e mangás foram disseminados pelo país, especialmente graças à programação infantil na televisão, que incluía algumas animações japonesas. Nos anos 2000, com a internet, muitos otakus aram a promover encontros e competições de cosplays. Feiras sobre animações japonesas e mangás movimentam o mercado.

Qual a diferença de um otaku e otome?

Em japonês, otome significa donzela ou virgem. Existe uma categoria de videogames voltada ao público feminino no Japão que leva o mesmo nome.

No Brasil, otome é usado como feminino de otaku, ou seja, são meninas ou mulheres que consomem e são aficcionadas por produtos culturais japoneses, como animes e mangás.

Como se escreve otaku em japonês?

?? (otaku) em kanji como era escrito
? é o prefixo o
? é um dos kanji para lar/casa
??? (otaku) em hiragana é mais comum de encontrar nos textos científicos e popular
??? (otaku) em katakana também é encontrado em textos científicos, mas menos popular

Fonte: Simonia Fukue, doutoranda em Poéticas Visuais na USP (Universidade de São Paulo) e mestre em Língua, Literatura e Cultura Japonesa pela mesma instituição